. . . Das Consequências
Os traços de minha máscara caíram. Tentei firmá-los no suor do rosto exaustivo de tantos choros. Fui aprendendo a substituir a verdade pela facilidade de sorrir. E revirando meus dizeres em gestos estampados no gesso de uma nova vida. Tentei encontrar litígio nas faces que abracei. Algo que fosse comum entre aquilo que vestia para o mundo E aquilo que enxergava à noite em espelhos. Tristes fins os de amar. Achar que por ter no peito algo que, vermelho, dance pelo corpo, É no mínimo entender nessa palavra Um bom motivo para conjugá-la. E nesse caminho, Vou me desfazendo do bom e velho português. Pois se ao menos esse verbo não puder conjugar. Perdão queridos poetas, Mas a gramática não me serve mais. ...