Re-infecto
Em versos pálidos
Descansado em frases com gosto de bordões,
Com hálito de vida e tédio saindo entre os lábios,
Re-infecto minha mente com o blues mal usado do caos.
O drible depravado que meus olhos dão na razão,
Os gritos em alicerces sustentando os desejos.
É mais uma noite de verbos em tela.
Mais uma dor que descobre a presença do não existir.
Fora da carne os motivos se entrelaçam,
Dançam na mente feito aves desavisadas.
Os vultos da minha voz se rebatendo nas paredes garganta abaixo.
O sopro dos pulmões, fazendo secos, os meus últimos ares.
É mais uma dessas noites sem adeus.
Uma dessas farpas mal curadas.
É mais um poema nascendo dos meus dedos.
São mais duas horas perdidas
Entre os ponteiros do relógio
E as últimas linhas escritas de vida.
(Halifas Quaresma)
Oi anjo...senti saudades!
ResponderExcluirNossa que desabafo entre linhas...adorei!
"O drible depravado que meus olhos dão na razão,
Os gritos em alicerces sustentando os desejos."
As vezes me sinto exatamente assim, como vc descreveu nessa frase.
Vc tem alma de escritor, escreve com o coração!
Beijos com ternura...te abraço com carinho!
Mais uma dor que descobre a presença do não existir."
ResponderExcluirSinto dor pelo que não existe, e isso é tão assustador!
Aqui é sempre encantador,
Beijos
Saudades ambém minha linda.
ResponderExcluirObrigado mesmo. Não sei se consigo ter tal alma, mas o coração realmente faz esse papel...rs.
Beijos Elzira...
Alice minha flor...
Essa dor nos assusta mesmo todos os dias...em mim ela faz cama e se deita todas as noites.
Beijos linda...