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Consentir
Deixe-me viajar sozinho e cumprimentar meu passado como a um velho amigo. Sorrir das inquietudes que vivi e perceber que elas se foram quando minha coragem de seguir, cortou do meu rosto o espanto imposto pelas circunstâncias. Apenas permita-me: perder, errar, chorar e cravar, nos próximos passos, o continuar andando, apesar do mundo que, em quietude, molda-se ao barulho que carrego aqui dentro. Deixe-me dançar, vago e sem propósito algum. Desengonçado como fui feito, mas feliz enquanto me mexo. Mesmo que a sombra seja meu par e ainda que ao som dos meus porquês, deixe-me perceber o quanto sou bom em não ser. O quanto sou grato em me encontrar, perdido, praticando meu sorriso em um propósito sem par. Apenas deixe-me, caricato e previsível, ser surpresa e abstração no meio dos que amo. E de quadro em quadro, dê-me permissão para pintar um fio das coisas nas quais creio, ou viver o meio como uma cor que preenche o espelho, dentro ou fora de contexto, refletindo na paisagem o me...
Novo
De fato um ano que parou em minha linha, mas jamais acreditarei que qualquer coisa que tenha acontecido tenha sido em vão. Eu sei, amigos. O feed de notícias de vocês está calejado de mensagens, por isso mesmo aqui vai a minha inesperada e trágica contribuição para os votos, já que uma a mais ou a menos não fará diferença. O ano de 2014, pra mim, começou ainda no final de 2013, especificamente no natal, quando subitamente entendi que não viria coisa boa por aí. E óbvio, eu estava certo. Ando muito longe de pressentir coisas, mas a vida manda pistas meio óbvias ás vezes, minha sorte é percebê-las e decifrá-las, embora jamais encontre solução. E logo se deu início uma longa jornada. Um grande desnível no início, uma longa caminhada até o meio, uma escalada ao pico de emoções e um desmoronamento básico até o chão plano e verde da realidade. Desde então, uma estranha calmaria e uma paz indecifrável avisam: estamos no fim. Alguns amigos - com razão, diga-se - me questionam o...
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