A Dívida
Assim que nasci endividei-me com a vida.
Foi sem aviso, sem cartas ou contratos.
Simplesmente fui devendo e devendo e devendo...
É que prometi, desde que dilatei os pulmões pela primeira vez,
Que viveria, mesmo que me separassem do leite materno.
Prometi instintivamente que meus pés ergueriam meu corpo
E minhas mãos agarrariam vontades.
Não vi que meu bolso estava vazio
E que os trocados, esmigalhados na alma, não eram suficientes.
Poderia ter calado com silêncio esse pacto involuntário.
Mas inventei de chorar.
(Halifas Quaresma)
Muito bom!! Excelente descrição, gostei muito da forma como colocou os sentimentos e os conduziu...chorar faz bem, apesar de indesejável!
ResponderExcluir[]s
Chorar é externar...é bom...limpa a alma...
ResponderExcluirAdoro vir aqui. Beijos!
Porque você me fez refleti. A vida é mesmo um pacto. Um contrato não verbal.
ResponderExcluirQue lindo, Halifas!
ResponderExcluirSó nos resta viver e encarar todo o pacote que a vida nos tras.
beijo :*
Lindíssimo poema!
ResponderExcluiro melhor mesmo é começar a viver senão a dívida será eterna!
Gostei do que li, belos textos!
Abraço!
ah ! sem graça todo mundo ja disse que esta otimo...e realmente tenho que concordar ta excelente..muito belo...bjim
ResponderExcluirjéssyca suellen
ah ! sem graça todo mundo ja disse que esta otimo...e realmente tenho que concordar ta excelente..muito belo...bjim
ResponderExcluirjéssyca suellen