Dessa guerra
A guerra que outrora vi nascer, Condensada em um peito embriagado com o que bebeu dos horrores vivos, Agora clama por uma bandeira branca que abrace tudo que é ferido. Travada pelos sentidos vãos que sustentavam meus olhos, Esta mágica maneira de dizer não, ao medo, Acabou por destruir campos inteiros, de lábios em risos. Transformando-os na areia cinzenta, umedecida a sangue, que se despedia entre os dedos. A coragem só nasce quando de fato conhecemos os pavores. E esses só servem para que a carne e os ossos sejam um. Não interessa qual conquista se pretende alcançar com tal guerra. Já é o bastante saber que existe paz em algum lugar. (Halifas Quaresma)