Deixe-me viajar sozinho e cumprimentar meu passado como a um velho amigo. Sorrir das inquietudes que vivi e perceber que elas se foram quando minha coragem de seguir, cortou do meu rosto o espanto imposto pelas circunstâncias. Apenas permita-me: perder, errar, chorar e cravar, nos próximos passos, o continuar andando, apesar do mundo que, em quietude, molda-se ao barulho que carrego aqui dentro. Deixe-me dançar, vago e sem propósito algum. Desengonçado como fui feito, mas feliz enquanto me mexo. Mesmo que a sombra seja meu par e ainda que ao som dos meus porquês, deixe-me perceber o quanto sou bom em não ser. O quanto sou grato em me encontrar, perdido, praticando meu sorriso em um propósito sem par. Apenas deixe-me, caricato e previsível, ser surpresa e abstração no meio dos que amo. E de quadro em quadro, dê-me permissão para pintar um fio das coisas nas quais creio, ou viver o meio como uma cor que preenche o espelho, dentro ou fora de contexto, refletindo na paisagem o me...
Um poema charmoso delicado e nada facil...
ResponderExcluircomo sempre maravilhoso
"Ter alguem e mais do que estar..É ser." (simplesmente perfeito e a pura verdade)
Halifas,
ResponderExcluire coração que tem alguém vive pra fora, vive dando trabalho.
Tem um selo pra você lá no blog!
Beijo
...é existir!
ResponderExcluiré se tornar uno em duas partes.
um beijo.
Obrigado Emmanda...^^
ResponderExcluirMinha Alice...obrigado pelo presentinho...
Mil beijos...
Laísa, é verdade..
Ser uma palavra, com o gosto de um livro inteiro.
Beijos!