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Consentir
Deixe-me viajar sozinho e cumprimentar meu passado como a um velho amigo. Sorrir das inquietudes que vivi e perceber que elas se foram quando minha coragem de seguir, cortou do meu rosto o espanto imposto pelas circunstâncias. Apenas permita-me: perder, errar, chorar e cravar, nos próximos passos, o continuar andando, apesar do mundo que, em quietude, molda-se ao barulho que carrego aqui dentro. Deixe-me dançar, vago e sem propósito algum. Desengonçado como fui feito, mas feliz enquanto me mexo. Mesmo que a sombra seja meu par e ainda que ao som dos meus porquês, deixe-me perceber o quanto sou bom em não ser. O quanto sou grato em me encontrar, perdido, praticando meu sorriso em um propósito sem par. Apenas deixe-me, caricato e previsível, ser surpresa e abstração no meio dos que amo. E de quadro em quadro, dê-me permissão para pintar um fio das coisas nas quais creio, ou viver o meio como uma cor que preenche o espelho, dentro ou fora de contexto, refletindo na paisagem o me...
Eu ainda consigo ouvir!!!
ResponderExcluirHalifas, meu queridooooooooo!
Tanta saudade!
Um beijo!
Lindo blog .
ResponderExcluirEstava no blog da Sam e vim parabenizar peo belo poema.
Mãos trabalhadoras , especiais.
Sigo-o para apreciar mais de perto.
abraço
...e daqueles conseguem ouvir.
ResponderExcluirtanta coisa passa despercebida aos olhos e ouvidos de hoje né Halifas...
acho que esse teu post complementou o ultimo comentário que deixou no seu post lá na Pratododia..
infelizmente só mesmo a graça da Marly, teve a sensibilidade de entender tão belas palavras...
Um beijo de bom final de semana, meu amigo!
Ah essa moça Lis dai de cima é uma querida, vale a pena conferir o blog dela!
outro beijo!