Deixe-me viajar sozinho e cumprimentar meu passado como a um velho amigo. Sorrir das inquietudes que vivi e perceber que elas se foram quando minha coragem de seguir, cortou do meu rosto o espanto imposto pelas circunstâncias. Apenas permita-me: perder, errar, chorar e cravar, nos próximos passos, o continuar andando, apesar do mundo que, em quietude, molda-se ao barulho que carrego aqui dentro. Deixe-me dançar, vago e sem propósito algum. Desengonçado como fui feito, mas feliz enquanto me mexo. Mesmo que a sombra seja meu par e ainda que ao som dos meus porquês, deixe-me perceber o quanto sou bom em não ser. O quanto sou grato em me encontrar, perdido, praticando meu sorriso em um propósito sem par. Apenas deixe-me, caricato e previsível, ser surpresa e abstração no meio dos que amo. E de quadro em quadro, dê-me permissão para pintar um fio das coisas nas quais creio, ou viver o meio como uma cor que preenche o espelho, dentro ou fora de contexto, refletindo na paisagem o me
O envelhecer junto de alguém *.*
ResponderExcluirBelo Halifas!
Beijos!
Linda reflexão.
ResponderExcluirHalifas vim desejar um Ano Novo maravilhoso para você, saúde, amor, paz, inspiração e muita prosperidade.
Beijo, receba um abraço
Lembrei da Clarice, da frase que, sem dúvida, é a minha preferida entre tanta poesia que eu queria grudada em mim: dar a mão a alguém sempre foi o que esperei da alegria.
ResponderExcluirUm beijo, Halifas!
Saudade de tuas belas palavras.
ResponderExcluirBeijo
Nossa, adoreei seu bolg seguindo! Se puder da uma olhadinha no meu ! :) Beijos carinhosos
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